Nosso bairro, o Parque Residencial Presidente Médici, é um bairro bem localizado (bem próximo ao centro de Itu/SP), classificado com ZER 2 (Zona Exclusivamente Residencial, com permissão de prestação de serviços realizada por um único profissional liberal de nível universitário por lote), ou seja, em sua maioria, é um bairro residencial, voltado para moradia e descanso de seus habitantes.

Aqui não é permitida a instalação de comércio como bares, restaurantes, minimercados, oficinas mecânicas ou qualquer atividade que descaracterize o bairro como residencial. Nossas ruas são tranquilas e as casas bem construídas. Árvores de diversas espécies são distribuídas pelo bairro e dão seus tons coloridos a cada estação do ano. Também temos praças e áreas verdes que proporcionam lazer e bem estar aos moradores.

Centro de Educação Ambiental

Nosso bairro também tem uma área verde destinada à práticas ambientais. Trata-se do Centro de Educação Ambiental Miguel Lorente Villa. Instituído pela Lei 787 de 12 de dezembro de 2006, o “CEA Villa” é um espaço educador com conceitos e práticas sustentáveis onde o visitante vivencia ações alternativas de reuso da água, geração de energia, cuidados com o solo, alimentação saudável entre outras.

Neste espaço, que é coordenado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, são oferecidas oficinas para que crianças, jovens, adultos e idosos possam participar praticando e aprendendo, criando redes de conhecimentos capazes de difundir diversas práticas ambientais por toda a cidade.

Estrutura atual: Auditório/pátio de atividades, bosque, trilha, horta, pomar, minhocário, compostagem e construção com bambu. O CEA Villa está localizado na Rua Anthígio Cavecchini nº 745.

Fotos: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Itu e arquivo Sapreme

EMEF Profª Ermelinda Silveira Machado

O Parque Residencial Presidente Médici também conta a Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª Ermelinda Silveira Machado, uma escola pública municipal, que atende a jovens de nosso bairro e adjacências.

Fotos: Arquivo Sapreme

Os nomes de nossas ruas e praças

Estamos realizando estudo sobre as pessoas que emprestam seus nomes às ruas e praças do bairro. Esperamos conseguir um breve histórico de cada um deles. Caso você tenha informações que possam ajudar na pesquisa, por favor, entre em contato pelo e-mail sapreme@sapreme.com.br

Desde já, nossos agradecimentos aos familiares dos homenageados, os quais têm colaborado com informações e fotos. Agradecemos também aos demais colaboradores deste projeto.

Praça Ernesto Scavacini

Ernesto Scavacini iniciou sua carreira profissional como mecânico de veículos, tornando-se um dos melhores devido à sua capacidade, presteza e honestidade, cativando inúmeros clientes de Itu e região, inclusive da capital paulista.
Ernesto, como era carinhosamente chamado, desenvolveu técnica própria e, com grande habilidade, foi um dos precursores na preparação de veículos para corridas, tornando seus clientes vitoriosos em provas realizadas em Itu e em diversas cidades. Os veículos da época eram, na maioria, movidos a hidrogênio, pois a gasolina era muito escassa, de uso muito restrito.
Casou-se com Benedita Silveira Scavacini, com quem teve oito filhos: Waldomiro, Wilson, Valdir, Waldemir, Walter, Wagner, Waldo e Wanderlei Ernesto Scavacini.
Além de sua habilidade profissional, Ernesto possuía aguçado tino comercial e passou a ser distribuidor de caminhões, pick-ups, tratores e implementos agrícolas da fabricante norte-americana Internacional Co. Junto com os filhos mais adolescentes, fez sucesso de vendas em Itu e em muitas regiões do Estado de São Paulo. Em reconhecimento ao seu trabalho, Ernesto foi aos Estados Unidos, a convite da Internacional Co., conhecer a fabricação dos produtos que eram por ele vendidos.
Ainda nessa época, desenvolveu uma forma de recuperar as sapatas das esteiras dos tratores, evitando as substituições e proporcionando grande economia para os proprietários desses veículos.
Ernesto foi um dos primeiros ituanos a constituir uma empresa de Sociedade Anônima, a Cia. de Automóveis Ernesto Scavacini, tendo como participantes sua esposa e filhos, cada um desempenhando suas habilidades profissionais.
Com esta empresa, Ernesto se tornou um dos maiores vendedores de produtos da marca Shell, de tratores agrícolas Valmet, e obteve grande sucesso na distribuição dos charmosos e elegantes carros da Simca do Brasil, com inúmeras vendas nas cidades de Itu, Salto, Indaiatuba, Campinas, Sorocaba, Piedade e São Paulo, tendo ainda clientes em Brasília/DF e no Rio Grande do Sul. Por esse desempenho, a Cia. de Automóveis Ernesto Scavacini recebeu homenagem e foi agraciada com o título de Melhor Revenda Simca do Brasil.
Apesar de sua trajetória de sucesso, Ernesto sempre foi homem simples, deixando um legado maior: carinho à família e a todos.

Fonte: família Scavacini – Colaboração: Michele G. Sardi Romanatt

 

Praça Sérgio Ricardo Bochini

Sergio Ricardo Bochini nasceu na cidade de Itu/SP em 26 de julho de 1970, filho de João Batista Bochini e Orlanda Prieto Bochini e irmão de Mauricio Cesar Bochini, Luis Eduardo Bochini e João Carlos Bochini. Estudou na Escola Estadual Regente Feijó (1ª a 8ª série), Escola Técnica Junqueira Ortiz (Ensino Médio). Em 1988 ingressou na EsPCEx – Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas/Sp, e em 1989 ingressou na AMAN – Academia Militar das Agulhas Negras, na cidade de Rezende/RJ, onde se tornou Cadete do Exército, se preparando para a carreira militar, mas no seu último ano de curso, em 05 de julho de 1992, sua vida e sua carreira foram interrompidas por um acidente automobilístico, onde veio a falecer com apenas 21 anos de idade. Sergio Ricardo Bochini também empresta seu nome à Sala 7 do Velório Municipal “Igor Viana Rocha”, em Itu.

Fonte: Mauricio Cesar Bochini – Foto: coleção família Bochini

Rua Alice Teresa Gasperazzo Scalet

(Decreto 2003/86)

Nasceu em 16 de outubro de 1938. Dedicou-se de maneira abnegada e com desprendimento denotados de sua formação cristã, às obras de caridade e assistenciais em benefício dos menos favorecidos. Era casada com Carlos Scalet e, juntamente com este, foi vitimada por trágico acidente que lhe ceifou a vida, em 26 de maio de 1986. Deixou quatro filhos.

Fonte: Prefeitura da Estância Turística de Itu.

Rua Ana Lúcia Lopes de Moraes

(Decreto 750/75) – Ainda sem informações

Rua Amábile Trettel Salvador

(Decreto 2338/87)

Filha dos imigrantes italianos Victoria Francischinelli e Luiz Trettel, nasceu em 18 de setembro de 1926 na zona rural de Itu, onde viveu por mais de 50 anos. Trabalhou desde menina auxiliando nos afazeres domésticos, sendo lavradora e dona de casa, por toda sua vida.
Era casada com Placídio Salvador, com quem conviveu até sua morte. Tiveram nove filhos: Maria de Fátima, Eugênio Marcos, Sérgio, Fernando, Maria Helena, Claudia Maria, Maria José, Leonel e Maria Estela.
Esposa, mãe exemplar e exímia cozinheira, destacou-se por sua dedicação ao próximo e à família, pela educação dos filhos e por suas virtudes como religiosidade, simplicidade e humildade.
Faleceu em Itu aos 60 anos, em 05 de novembro de 1986.

Fonte: Sandra e Leonel Salvador – Foto: coleção família Salvador

Rua Anthígio Cavecchini

(Decreto 832/76) – Ainda sem informações

Rua Augusto Tavernaro

(Decreto 1569/83)

Com idade aproximada de 5 anos, Augusto Tavernaro foi trazido ao Brasil por Giovanni Battista Trettel e sua esposa Maria Miola. A viagem que começou no Porto de Gênova, feito pelo Navio Ester, que aportou em 18/06/1877 no Porto do Rio de Janeiro, seguiu depois em 24/06/1877, com o navio Pernambuco para o Porto de Santos. De Santos para a cidade de Itu e aqui se estabelecendo e construindo uma história. Mesmo vivendo com a família Trettel, Augusto foi criado e educado sabendo da sua origem. O tempo passou e o menino virou homem, apaixonou-se e, em 21 de janeiro de 1893, casou-se com Maria Francischinelli, também italiana, companheira forte e batalhadora, mãe dos seus filhos: João Baptista, Pedro, José, Maria, Antonio, Silvestre, Verônica, Vitória, Esther, Izidoro e Ignácio. Trabalhando como lavrador nas fazendas da região, com afinco e coragem como todo italiano vindo ao Brasil, conquistou seu grande sonho de se tornar dono de terras, dessa forma, em 28 de junho de 1913, juntamente com Magdalena Thomaz Trettel, adquiriu a Fazenda São Carlos em Itu/SP, também conhecida como “Fazenda do Barreto”. Além de lavrador, homem de respeito na cidade, desenvolveu a função de fiscal de quarteirão, uma espécie de delegado na época. Em casa falavam dialeto italiano para manterem suas origens. Com o passar dos anos e a devoção da família à Virgem do Carmelo, a Fazenda passou a ser uma extensão da Ordem dos Carmelitas, bem como refúgio e local para as férias dos padres da Ordem. E a vida ali acontecia… uma vez por mês, aos domingos, sagrado dia para o descanso daqueles que tanto trabalhavam arduamente na lavoura. Em torno da igreja, fé, café e conversas animadas. O saudoso sacerdote Frei Estanislau, da Ordem dos Carmelitas, com seus olhos bem azuis, após a celebração da missa, distribuía doces, balas e santinhos para as crianças. Todas as noites, por volta das 19h, todos se reuniam na Capela de São Roque para o terço rezar. Augusto Tavernaro, homem de fé, também participou da construção da Igreja Sagrado Coração de Jesus, no Jacuhú. E assim se fez sua vida, de menino órfão ao homem de respeito, conquistou seus sonhos, fez da terra o sustento dos seus. Como muitos imigrantes italianos, saiu da miséria chegando a dono de terras…mas precisou partir para outras terras lavrar, falecendo em 07 de janeiro de 1926. Tomando a frente da Fazenda Barreto, sua esposa Maria e filhos seguiram a vida. Anos mais tarde, parte da Fazenda Barreto foi vendida, sendo então anexada ao Condomínio Fazenda Vila Real de Itu. A pedido de Silvestre Tavernaro chamado como Sílvio, em 21 de julho de 1983, por meio do Decreto n. 1569/83, a Rua 3 do Parque Residencial Presidente Médici passou a se denominar Rua Augusto Tavernaro.

Fonte: Silvia Maria Tavernaro – Foto: coleção família Tavernaro

Rua Carlos Scalet

(Decreto 2002/86)

Nasceu em 08 de outubro de 1936. Foi industrial, Presidente da Someba  (Sociedade Pró-Melhoramento dos Bairros) e Vice-Presidente do FAI (Ferroviário Atlético Ituano) e figura proeminente na sociedade. Juntamente com sua esposa, Alice Teresa Gasperazzo Scalet, foi vitimado por trágico acidente que lhe ceifou a vida, em 26 de maio de 1986. Deixou quatro filhos.

Fonte: Prefeitura da Estância Turística de Itu.

Rua Cármine Mazzulo

(Decreto 1528/83)

Um Homem Honrado

Nasceu em 31/05/1900 e faleceu em 25/01/1982. Era filho dos imigrantes italianos Maria Telese e Vicente Mazzulo, e teve seis irmãos.
Frequentou em escola, somente o primário, mas se formou na escola da vida com menção honrosa.
Ainda bem jovem, trabalhou como pedreiro em construções grandiosas da cidade, bem como na Brasital de Salto, prédio que, hoje, abriga uma renomada faculdade.
Casou-se em Itu com Ida Bernardini e tiveram sete filhos: Maria Norma, Terezinha, Vicente, Maria do Carmo, Maria Eneida, Haydée e Maria Ascensão. Nessa época, trabalhou como administrador em fazendas, entre outros afazeres.
Quando voltou a morar na cidade, passou a exercer a antiga profissão como Mestre de Obras, pois não eram comuns engenheiros que fiscalizassem as construções.
Foi responsável pela maioria dos prédios construídos pela Fábrica São Pedro, onde veio a se aposentar.
Foi um homem íntegro, trabalhador, muito respeitado pela família e amigos. Hoje e sempre será lembrado por todos como exemplo de bondade, honestidade e trabalho.
Fonte: Norma Mazzulo – Foto: coleção família Mazzulo

Rua Cecília Meneghini de Mattos

(Decreto 820/76) – Ainda sem informações

Rua Cláudio Fonseca

(Decreto 750/75 e Lei nº 342) – Ainda sem informações

Rua Domingos Francischinelli

(Decreto 779/76) – Ainda sem informações

Rua Dr. Emílio Chierighini

(Decreto 1527/83)

Um grande empreendedor

Na galeria de vultos ilustres de Itu, não poderia faltar um homem que se distinguiu como cidadão competente e empreendedor, que saudade deixou entre nós: Dr. Emílio Chierighini.

Tive pouco contato com ele, apesar de sermos quase vizinhos na Rua dos Andradas durante muitos anos. Lembro-me dele como um homem sério, simples, de voz suave e calma, sem pressa de concluir uma ideia ou diagnóstico mais preciso, que sempre tinha a palavra certa que sossegava a aflição numa doença, especialmente de um filho pequeno.

Dr. Emílio deixou um exemplo tão profundo de vida que permanece vivo até hoje nas lembranças daqueles que conviviam com ele. “Falar sobre vovô Emilio, é evocar as melhores lembranças da infância que uma criança pode ter. Lembro-me dele sempre com muita ternura, certamente porque foi o que recebi dele”, recorda com carinho a neta Paula.

Para nós, pacientes, os cuidados sempre atenciosos do profissional médico, entre a família, os laços afetivos sempre se faziam presentes. “São muitas as lembranças boas e deliciosas, avô carinhoso, presente, brincalhão e muito atento a todos e a tudo, principalmente aos netos”, como lembra a neta Ana Regina.

Para Cláudia, a simpatia italiana era uma das recordações, “na minha infância tive uma convivência intensa, por sermos vizinhos. Família italiana, casa cheia, muita alegria. Meu avô tinha um consultório ao lado de casa. Quantas vezes, entre uma consulta e outra, eu entrava lá escondida para mexer nas suas coisas, como ele ficava bravo comigo!”.

São as memórias da neta Maria Isabel que ajudam a desenhar a biografia do Dr. Emílio. Nascido em Capivari, interior de São Paulo, em abril de 1907, era o terceiro filho de numerosa prole de Augusto Chierighini e Anna Schincariol, imigrantes italianos. Cursando o último ano da Faculdade de Medicina no Rio de Janeiro, casou-se com a ituana Hermínia Gazzola e tiveram três filhos: Hélio, Ennio e Emilce. A família cresceu, o casal teve doze netos e vinte e dois bisnetos.

Trabalhou inicialmente em Salto, vindo para Itu em 1947, onde exerceu a profissão de médico com grande êxito, até seu falecimento no verão de 1983.

A missão do médico sempre esteve acima de tudo, como detalha a neta Maria Isabel: “Dr. Emílio conhecia e entendia as dificuldades e agruras vividas pela maior parte da população ituana da época, principalmente os menos privilegiados. Não raro, pegava seu automóvel e por seus meios, se deslocava até sítios e fazendas de área rural, para atender a chamados de gente humilde, a qualquer hora do dia ou da noite, que de antemão já se sabia, que em sua maioria não lhes poderia pagar seus honorários. Nesses casos, ele não apenas dispensava o pagamento das consultas realizadas, como também se sentia bem com um simples “muito obrigado” do paciente.”

Não só a família, mas os amigos também confirmam que muitas vezes, especialmente nas madrugadas, Dr. Emílio saía de casa de pijama, em seu conhecido “Fusquinha”, para dar atendimento ao chamado de seus pacientes com urgências.

Tinha pendor natural pelo empreendedorismo, que o levou a fundar e construir, associado com seus dois filhos médicos, Hélio Chierighini e Ennio Chierighini, dois hospitais em Itu: “Hospital Nossa Senhora Candelária” (1964) e anos mais tarde, o “Hospital Psiquiátrico Emilio Chierighini”.

Como conta a neta, sempre foi um homem de hábitos simples. Quando jovem gostava de tocar clarineta, tinha um carinho especial pela vida no campo e verdadeira paixão pelas criações de animais.

Para Dr. Emílio, a convivência familiar extremamente importante deixou marcas: “Nossa relação foi sempre cordial e eu, vinda de longe  para  fazer  parte  da  sua  família,  sempre  me  senti acolhida e amada. Falar de pessoas especiais já se diz tudo: são especiais”, recorda com carinho a nora Maria Elisa.

Entre os netos, os carinhos também se transformaram em ensinamentos. “Escrevi na lápide do túmulo dele, parafraseando um pensador que muito admiro, que ‘o amor continua para além da vida e para além da morte. O amor é o único sentimento que dá continuidade à vida do homem’. Decorridos mais de trinta anos da partida, continuo a agradecer e a pedir bênçãos, por todos os seus ensinamentos, absolutamente permanentes, plantados em nossos corações”, registra Marília Coelho Chierighini Moraes.

Lembrar e deixar gravada a convivência com uma figura humana tão especial como foi Dr. Emílio, faz com que netos e amigos que relatam suas origens, formação profissional, os seus feitos, suas conquistas e derrotas, construam uma homenagem emocionante.

Acadêmica Maria de Lourdes Figueiredo Sioli – Cadeira nº 28

Fonte: extraído do livro “Itu – Presenças Ilustres”, volume 3, da Academia Ituana de Letras – Acadil – Foto: coleção família Chierighini

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Dr. Emílio Chierighini também empresta seu nome à UBS – Unidade Básica de Saúde, que funciona no Jardim Novo Mundo, e também ao Hospital Municipal, inaugurado em 02 de fevereiro de 2019, como parte das comemorações do 409ª aniversário de Itu.

Rua Dr. Graciano Geribello

(Lei nº 8)

Filho de Olympia e Fernando Geribello. Cursou Medicina no Rio de Janeiro. Foi médico por muitos anos dos operários da extinta Companhia Fiação e Tecelagem São Pedro, destacou-se na Medicina pelo serviço humanitário. No campo político, foi vereador e depois prefeito de Itu entre os anos de 1917 e 1922, quando chegou, inclusive, a sensibilizar o governo de São Paulo a adquirir o imóvel onde ocorreu a Convenção Republicana no dia 18 de abril de 1873 em Itu. Presidiu a primeira Comissão Regional de Escoteiros de Itu. Foi proprietário de um dos dois primeiros automóveis da cidade (o outro pertencia a Luiz Gonzaga Bicudo) e de uma propriedade de 18 hectares, onde hoje fica o Condomínio Theodora.

Fontes: Revista Campo&Cidade nºs 8, 49, 69 e 74. Família Geribello (Orkut);

Monumento a Graciano de Souza Geribello

Um busto foi criado em sua homenagem. A criação da herma foi autorizada pela lei 367 de 9 de outubro de 1956 e o busto, inicialmente, foi colocado na Praça Dom Pedro I, em 1957 e posteriormente mudado para a Praça da Independência, onde permanece até hoje.

Inscrição do Monumento: “Ao Dr. Graciano de Souza Geribello, médico abnegado, personalidade de scol*, coração generoso, orgulho da Terra Ituana, a gratidão comovida de seus conterrâneos. Itu, 6.1.1957”. (*o que é considerado melhor, de maior qualidade, numa sociedade ou num grupo; elite). Em breve, fotos.

Fonte: Prefeitura da Estância Turística de Itu – Foto: Rogerio Moreira.

Rua Dr. Israel Vieira Ferreira

(Decreto 791/76) – Ainda sem informações

Rua Dr. João Evangelista Bueno

(Decreto 2748/91) – Ainda sem informações

Rua Galliano Calliera

(Decreto 1527/83) – Ainda sem informações

Rua João Baptista Francischinelli

(Decreto 779/76) – Ainda sem informações

Rua Maria Aparecida Meneghini

(Decreto 889/77) – Ainda sem informações

Rua Mário Bordini

 (Decreto 1526/83) – Ainda sem informações

Rua Profª Abigail Alves Pires

(Decreto 792/76) – Ainda sem informações

Rua Roque Dalben

(Decreto 807/76) – Ainda sem informações

Presidente Médici

Biografia

Emílio Garrastazu Médici, nascido na cidade de Bagé, estado do Rio Grande do Sul, em 4 de dezembro de 1905. Estudou no Colégio Militar de Porto Alegre (1918-1922), na Escola Militar de Realengo (1924-1927), e na Escola de Armas, atual Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (1939), onde retornou como auxiliar instrutor (1940). Tenente do 12º Regimento de Cavalaria, em Bagé, apoiou a Revolução de 1930 e, em 1932, aliou-se às forças que lutaram contra a Revolução Constitucionalista de São Paulo. Concluiu o curso de Estado-Maior em 1944. Foi comandante do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) de Porto Alegre (1953-1957); chefe do Estado-Maior do comandante da 3ª Região Militar, Artur da Costa e Silva (1957-1960); sub-comandante da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), entre 1960 e 1961; e comandante da 4ª Divisão de Cavalaria, sediada em Campo Grande (1961-1963). Comandante da AMAN (1963-1964), apoiou o golpe de 1964 que depôs o presidente João Goulart. Nomeado adido militar em Washington (1964-1966), exerceu também a função de delegado brasileiro na Junta Interamericana de Defesa Brasil-Estados Unidos. Foi chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI) em 1967 e comandante do III Exército, no Rio Grande do Sul, em 1969. Com o afastamento de Costa e Silva, teve seu nome indicado pelo Alto Comando do Exército à sucessão presidencial. Através de eleição indireta, passou a exercer o cargo de presidente da República em 30 de outubro de 1969. Faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de outubro de 1985.

Período presidencial

Com a posse do presidente Médici, entrava também em vigor a emenda constitucional nº 1, que se denominou “constituição da República Federativa do Brasil” e incorporou as medidas de exceção previstas no Ato Institucional nº 5 (AI-5). O período foi marcado pelo recrudescimento da repressão política, da censura aos meios de comunicação e pelas denúncias de tortura aos presos políticos. A esquerda intensificou sua ação, com várias organizações optando pela luta armada. Durante o governo Médici, foram combatidos dois focos de guerrilha rural: Ribeira, em São Paulo, e Araguaia, no Pará. Verificou-se também a intensificação da guerrilha urbana, com assaltos a bancos, sequestro de aviões e de diplomatas estrangeiros. Em resposta à radicalização das organizações armadas de esquerda, o governo transferiu o comando das operações repressivas para a recém-criada Operação Bandeirantes (Oban), em São Paulo, que passou a se chamar Comando de Operações de Defesa Interna (CODI) e coordenava as atividades dos Departamentos de Operações e Informações (DOIs). O aparato repressivo do governo contava, ainda, com os centros de informação das forças armadas: o Ciex, do Exército, o Cenimar, da Marinha e o Cisa, da Aeronáutica. Nesse período, assistiu-se à desestruturação das organizações de esquerda, com a prisão, exílio ou morte de seus principais líderes.

Na área econômica, numa conjuntura internacional favorável, observou-se o chamado “milagre brasileiro”, que consistiu na grande expansão da economia brasileira, expressa no vertiginoso crescimento do PIB, na estabilização dos índices inflacionários, na expansão da indústria, do emprego e do mercado interno. Em outubro de 1970, o Brasil obteve do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) o maior empréstimo até então concedido a um país da América-Latina. Ainda em 1970, ampliou-se o limite do mar territorial brasileiro para duzentas milhas. Nesse mesmo ano foi criado o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), lançado oficialmente o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral) e o Programa de Metas e Bases para Ação do Governo, que coordenava cerca de duzentos projetos tidos como prioritários para a política de desenvolvimento. Foi institucionalizado o Projeto Rondon, decretado o Estatuto do Índio, e lançado o Plano de Integração Nacional, que previa a construção das rodovias Transamazônica, Cuiabá-Santarém e Manaus-Porto Velho.

Em 1972 foi inaugurada a refinaria de petróleo de Paulínia, em São Paulo, a maior do país e, em 1973, o Brasil assinou dois importantes acordos: com a Bolívia, para a construção de um gasoduto entre Santa Cruz de la Sierra e Paulínia, e com o Paraguai, para a construção da usina hidrelétrica de Itaipu. No ano seguinte, foi inaugurada a maior usina hidrelétrica da América do Sul, na Ilha Solteira, e a ponte Presidente Costa e Silva, ligando o Rio de Janeiro a Niterói.

Fonte: Arquivo Nacional – Centro de Informação de Acervos dos Presidentes da República – Foto: reprodução

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